Diferentemente da Páscoa, o Natal é a festa da manifestação de Deus na história. A prática da Hora Santa, ou seja, de adoração do Santíssimo Sacramento, difundiu-se na Igreja como expressão da fé na presença real de Cristo na celebração eucarística, que se perpetua no pão eucarístico para adoração e alimento dos cristãos. Dessa forma a adoração eucarística e, eventualmente, a comunhão, prolongam a Eucaristia e devem cada vez mais ser postas em relação com o tempo litúrgico. É o que acontece nessa coleção de "Hora Santa", de que se publica agora o segundo volume, que se refere ao tempo do Natal. Em cinco momentos sucessivos os fiéis são convidados a (1) contemplar o mistério de "Deus que nos acolhe", (2) colocarem-se "à mesa da Palavra", (3)reconhecer Jesus o recém-nascido, (4) sem tirar os olhos da realidade, das trevas em que vivemos, feitas de desemprego, doença, injustiça, violência, ódio, ganância, corrupção, egoísmo e exclusão, (5) em meio às quais se deve encarnar a nossa resposta de amor.